quarta-feira, 14 de maio de 2008
Arte
terça-feira, 13 de maio de 2008
Análise de Conto
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Ambiente
Fatores materiais:
Preconceito, ideologias, religião, etc.
Dependo da forma que o autor utiliza a força ambiental, sua classificação pode ser pictórica (quando se predomina os elementos materiais) e atmosférica (quando se predomina os elementos mentais).
Ponto-de-vista: é o elemento da narração que compreende a perspectiva através da qual se conta uma história. É, basicamente, a posição a qual o narrador, enquanto instância narrante ou voz que articula a narração, conta a história. Os pontos de vista mais conhecidos são dois: Narrador-Observador e Narrador-Personagem.
O Narrador-Observador é aquele que conta a história através de uma perspectiva de fora da história, isto é, ele não se confunde com nenhum dos personagens. Este foco narrativo se dá, predominantemente, em terceira pessoa e pode ser dividido em:
-Narrador-Observador Onisciente: É o narrador que tudo sabe sobre o enredo, os personagens e seus pensamentos. A onisciência do narrador pode ou não se limitar a apenas um dos personagens da história .
Exemplos: Fielding, em Tom Jones; Tolstoi, em Guerra e Paz, Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector.
-Narrador-Observador Câmera: Este narrador não tem a ciência do que se passa nas mentes dos personagens da história, mas conhece tudo sobre o enredo e sobre qualquer outra informação que não sejam intimas da psique dos personagens.
Exemplo: Goodbye to Berlin, romance-reportagem de Isherwood.
O Narrador-Personagem é aquele que conta a história através de uma perspectiva de dentro da história, isto é, ele, de alguma forma participa do enredo, sendo um dos personagens da história, usando a Primeira Pessoa para se contar historia. Pode-se classificar o Narrador-Personagem em:
-Narrador-Personagem Protagonista: Este narrador é a personagem principal da história, narrando-a de um ponto de vista fixo: o seu. Não sabe o que pensam os outros personagens e apenas narra os acontecimentos como os percebe ou lembra.
Exemplos: Grande Sertão: Vereda, Guimarães Rosa; Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
-Narrador-Personagem Testemunha: É o narrador que vive os acontecimentos por ele descritos como personagem secundária. É um ponto de vista mais limitado, uma vez que ele narra a periferia dos acontecimentos, sendo incapaz de conhecer o que se passa na mente dos outros personagens.
Exemplo: Memorial de Aires, de Machado de Assis; As Aventuras de Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle.
Alguns Conceitos...
Mímese( distinção de poiesis, na poética)
A mímesis não é mais representação da natureza e não pressupõe uma realidade anterior à linguagem. O real se coloca como construção e se constrói a partir do ato de representação.È a recriação do real.(=mímesie,verossimilhança).
Tanto Platão quanto Aristóteles viam, na mimesis, a representação da natureza. Contudo, para Platão toda a criação era uma imitação, até mesmo a criação divina era uma imitação da natureza verdadeira (o mundo das idéias). Sendo assim, a representação artística do mundo criado por Deus (o mundo físico) seria uma imitação de segunda mão. Ou seja, para Platão mimesis é imitação.
Já Aristóteles via o drama como sendo a “imitação de uma ação”, que na tragédia teria o efeito catártico. Como rejeita o mundo das idéias, ele valoriza a arte como representação do mundo. Esses conceitos estão no seu mais conhecido trabalho, a Poética. Ou seja, para Aristóteles mimesis é representação.
Mais recentemente Erich Auerbach, Merlin Donald e René Girard escreveram sobre a mimesis
CATARSE
Liberação de sentimentos através da emoção causada pela arte.
Catarse é a purificação das almas por meio da descarga emocional provocada por um drama. Este é um conceito teorizado por Aristóteles.
Segundo o filósofo, para suscitar a catarse era preciso que o herói passasse da dita para a desdita, ou seja, da graça para a desgraça. E mais ainda: não pode ser por acaso, e sim por uma desmedida, ou seja, por uma ação ou escolha mal feita do herói.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Conceituação dos Gêneros Literários
"Jardim dos pessegueiros"
"Canção do vento e da minha vida" de Manuel Bandeira:
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O ritmo martelado dos primeiros versos de Bandeira reforça a impetuosidade da destruição.
"Cantiga outonal" de Cecília Meireles:
Outono. As árvores pensando...
Tristezas mórbidas no mar....
O vento passa, brando... brando...
E sinto medo, susto, quando
Escuto o vento assim passar...
A lentidão rítmica se adapta ao estado de alma diluído molemente numa tristeza cansada.
ÉPICO: Tinha como objeto o mundo exterior ao poeta; o mundo dos fatos acontecimentos, realizações heróicas, altos ideais sem se misturar a eles. Heróis de elevado caráter, cuja grandeza vence todos os obstáculos. Assumia a forma de epopéia, constituída por uma ação inteira, com princípio, meio e fim. O mais completo exemplo de epopeia é o deixado por Homero.
Cena do filme Íliada
" A ILIADA narra os impasses de Agamenon e Aquiles à frente da armada grega, nos últimos momentos da Guerra de Tróia, ou Ílion, cidade portuária situada na costa oriental do mar Egeu. A causa da guerra ocorrera dez anos antes, quando o príncipe troiano, Páris, raptara a grega Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta. Ultrajados com a ofensa, os principes gregos reuniram suas frotas e atacaram Tróia, cercando-a durante uma década, até conseguirem, com a morte do valoroso chefe troiano Heitor, sua destruição."
Cena filme a odisséia Ulisses
"A ODISSÉIA conta as aventuras de Ulisses no regresso a Ítaca, seu reino natal, depois da longa Guerra de Tróia, que os gregos venceram. Com Tróia destruída, Ulisses pode enfim voltar à pátria, onde o esperam a mulher, Penélope, e o filho, Telémaco. Entretanto, uma tempestade o desvia de rumo, levando sua frota ao País dos Comedores de Lótus. Os habitantes desse país acolhem o herói grego e sua tripulação de modo hospitaleiro, oferecendo-lhes o seu próprio alimento, o lótus, que faz os homens esquecerem a terra nativa e desejar permanecer onde estão. A muito custo Ulisses consegue tirar seus marinheiros dessa estranha paragem, tendo até de amarrá-los nos navios."
A essência gênero épico é a narrativa. Sua espinha dorsal corresponde ao velho instinto humano de contar e ouvir histórias, uma das mais rudimentares e populares formas de entretenimento. Mas nem todas as histórias são artes. Para que tenha o valor artístico, a ficção exige uma técnica de arranjo e apresentação, que comunicará à narrativa beleza de forma, estrutura e unidade de efeito. A ficção distingue-se da história e da biografia, por estas serem narrativas de fatos reais. A ficção é produto da imaginação criadora, embora, como toda a arte, suas raízes mergulhem na experiência humana. Mas o que a distingue das outras formas de narrativa é que ela é uma transfiguração ou transmutação da realidade. Ela coloca a massa da experiência humana dentro de um molde, seleciona, omite, arruma os dados da experiência de modo a fazer surgir um plano, que se apresenta como uma entidade, com vida própria, com um sentido intrínseco, diferente da realidade. A ficção não pretende fornecer um simples retrato da realidade, mas antes criar uma imagem da realidade, uma reinterpretarão, uma revisão e a fusão de objetos: mundo exterior social e mundo interior individual resultam a hibridez formal do romance (e de suas formas correlatas: como a novela).
cena novela guerra dos sexos
“É o espetáculo da vida por meio do olhar interpretativo do artista, a interpretação artística da realidade.”
DRAMÁTICO: dependendo da natureza dos conflitos representados, assumia a forma de tragédia ou de comédia.
Aristóteles definia dramaturgia como a organização de ações humanas de forma coerente provocando fortes emoções ou um estado irreprimível de gozo ou maravilhamento.
A Tragédia era sua forma suprema e apresentava homens e paixões superiores em luta com a Fatalidade.
o fantasma da ópera teatro tragédia
A Comédia, forma dramática inferior, apresentava homens e paixões vulgares que, em lugar de compaixão, despertavam o riso o desprezo...
futebol dos filósofos teatro comédia
Caracteriza-se por ser um espetáculo cênico, montado sobre um texto em prosa ou em linguagem poética e estruturado em diálogos e cenas, e este só se realiza integralmente quando transformado em representação onde se fundem os elementos mais heterogêneos: texto, espaço cênico, encenação, interpretação, direção, cenografia, figurinos, maquiagem, iluminação, sonorização, etc..
O jogo dramático que o teatro proporciona está sendo utilizado, atualmente, como instrumento de educação, com crianças e jovens, no sentido de estimular suas potencialidades criativas.
Como exemplo de novelas, podemos citar:
http://recantodasletras.uol.com.br/resenhas/26477
- Uma vida em segredo, de Autran Dourado
http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Contemporanea/Autran_Dourado_Uma_Vida_em_Segredo_resumo.htm
Conto
É a modalidade narrativa de maior brevidade. Com economia de cenários e personagens. A solução do conflito é narrada perto do seu desenlace. Tem como características a tensão, ritmo, o imprevisto dos parâmetros previstos, unidade, compactação, concisão, conflito, com início, meio e fim, o passado e o futuro têm significado menor. O flashback pode acontecer, mas só se absolutamente necessário, mesmo assim da forma mais curta possível.
Eis alguns exemplos de contos:
O alienista, de Machado de Assis
acessar : http://pt.wikipedia.org/wiki/O_alienista
O peru de natal, de Mário de Andrade
acessar : http://www.releituras.com/marioandrade_natal.asp
Epopéia
É uma criação literária geralmente sem verso e de fundo narrativo ( do grego epos= canto, narrativa). Desde os tempos antigos a epopéia tem a finalidade de exaltar os heróis nacionais e cantar os grandes feitos dos povos, tem valor bastante fictício mas suas histórias passam de geração para geração. Como por exemplo:
acesse : http://www.universia.com.br/html/materia/materia_eacj.html
O texto literário
A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros. O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor. Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Definindo Arte...
A Literatura na Era Contemporânea
A Literatura no Entre-Séculos
A Literatura na Era Romântica
A Razão onipotente e disciplinadora dos clássicos cede lugar á emotividade/espontaneidade individualista e à originalidade criadora do artista. Literatura deixa de ser vista como a imitação do real e passa a ser expressão do mistério e do enigma da existência, apreendidos por uma personalidade de exceção.
A literatura na Era Clássica
Literatura na Era Medieval e Renascimento
Literatura na Antiguidade Clássica
Literatura : Natureza
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Arte e Literatura
Essa é uma das inúmeras definições que encontramos sobre o que é Arte... Porém a arte é muito subjetiva para ser definida, ela não está ligada em particular a este ou aquele período histórico. È de fato tão antiga quanto á raça humana e é inerente ao homem, como são parte dele os olhos ou os ouvidos, a fome a sede... Dizia VAN LONN escritor e jornalista holandês (1882-1944).
A Arte é Universal...
A Arte é vida...e vida jamais pode ser conceituada definitivamente,cada época,cada pensamento,tem para ela uma resposta...Mais os homens sempre procuraram respostas para conceituar o que é Arte.Ao passar dos tempos,várias tem sido as definições sobre o que é arte.
Para nossa época, por exemplo, Arte è linguagem, ou seja toda expressão artística como um fenômeno expressivo,como uma linguagem específica: uma forma peculiar que busca expressar uma vivência ou uma experiência humana,em termos de harmonia ou de impacto;de cor ou de movimento; de visualidade ou de sons,dependendo de matéria que ela utiliza como expressão.